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MAIS…

Posted in Sem categoria with tags , , , , on 3 de abril de 2010 by submundoalternativo

Agora a coisa ta andando… fora os surtos de nosso produtor tudo está acontecendo… inclusive os xingamentos desnecessários, característica frequente de descendentes de povos germânicos… mas tudo bem… vale pelo resultado!

Hoje mais duas baterias: FRIO e RÉQUIEM… não queremos incitar o suicídio… mas ficaram BEM tristes…

Agora neste instante 20:30 do dia 03.04 Diego começa sua segunda sessão de guitarras… assim que o Frank puder vai ir acompanhar o processo, daí postamos aqui… talvez as baterias também… mas só talvez…

Anderson – cansado mas contente com o resultado!

MAIS BATERIAS…

Posted in Sem categoria with tags , , , , on 2 de abril de 2010 by submundoalternativo

Mais duas estão com as baterias aprontadas… A PALAVRA e TIRESIA!

Agora a coisa tá indo… Diego já aprontou duas: FLORES DO MUNDO e DELÍRIO!

Acho que estamos no caminho!

Anderson

PARECE QUE VAI…

Posted in Sem categoria with tags , , , , , , on 1 de abril de 2010 by submundoalternativo

Agora ta me parecendo que vai… ontem fechamos as baterias de duas músicas… Flores do Mundo e Delírio… ficaram do caralho! Essas estão aguardando as guitarras de Diego e a voz de Elias.

Por sinal, Diego vai hoje para a sua primeira sessão!

Me parece que passou a má fase!

Por hoje é isso… amanhã feriado vamos para mais baterias!

Anderson

CAOS PERDURA…

Posted in Sem categoria with tags , , , on 29 de março de 2010 by submundoalternativo

E perdura o caos… tem muita energia negativa nos assombrando… hahhaha

Bom parece que vai nos próximos dias… mas não prometo nada!

Anderson

CAOS EM ESTÚDIO!

Posted in Sem categoria with tags , , , , , , on 22 de março de 2010 by submundoalternativo

Só pra ilustrar… resumo:

SABOTAGEM, TECLADO DO COMPUTADOR PIFADO, BATERIAS COMEÇADAS, INTERNET PIFADA…

Quarta voltamos lá, se o universo não conspirar contra nós, possivelmente terminamos esta etapa!

Fazer oq…

Anderson

BATERIAS

Posted in Sem categoria with tags , , , , , on 20 de março de 2010 by submundoalternativo

Hoje vamos a estúdio para timbrar as baterias MIDI’s do CD… já que na sexta acabou não rolando…

Na quarta passada depois de um certo contratempo tipo: “acordar” nosso produtor (hahahha) literalmente… os teclados começaram a criar corpo… segundo o Andrius está ficando muito bom! Quarta que vem, provavelmente terminem…

As baterias, vamos ver… mas muito provavelmente precise de mais uma sessão… e era isso… sem muitas novidades e felizmente sem turbulências…

Ah sim… tenho que dizer que ganhei o pedal que é a legítima voz do inferno… agora eu tenho um metal zone… Obrigado Gaúcho!

Anderson

SEQUÊNCIA

Posted in Sem categoria with tags , , , on 10 de março de 2010 by submundoalternativo

Já fizemos dois ensaios com as programações! A coisa anda a galope! Tá ficando bem bacana!

Novidades, quase nada no momento… tb nem precisa mais né… afinal, não é todo dia que sua banda acaba sem baterista e não coloca outro no lugar!

Sexta sai a primeira sessão de timbragem das baterias definitivas do disco… resumindo… em março, baixo, teclado e bateria ficam a muito pouco do resultado final!

ERA ISSO…

Anderson

UMA RESENHA E TANTO! Por Paulo Martins, vocalista da Archétypo 120 de Portugal

Posted in Sem categoria with tags , , , , , , , , on 29 de agosto de 2009 by submundoalternativo

Álgida – “Vazio” (CD-EP, 5 trk, 2008 edição de autor) “Pela auto-gestão e a produção independente, não à indústria!” Estas palavras retiradas da fanzine/manifesto dos Álgida, servem, de facto, de mote a toda a concepção que preside à elaboração do presente registo. Assim, a primeira coisa que chama a atenção nesta singular edição, é a importância e cuidado dados à embalagem que, mais do que se limitar a envolver o suporte sonoro, contribui, também ela, para o envolvimento nas ambiências e atmosferas transpiradas pelas canções incluídas no registro, ao mesmo tempo que, por si só, é portadora de um simbolismo e imaginário muito próprios. É notável uma aproximação à estética das capas e grafismos a uma edição em vinil (consciente ou não, mas notória), lembrando as edições “gatefold”, ao mesmo tempo que prima por uma simplicidade (num sentido de “less is more”, entenda-se) que vai desde a escolha dos materiais (tipos de papel da capa e do “booklet”), tonalidades e contrastes de cores e escolha do design de todo o “artwork”, inclusive do cd em si mesmo, criando uma imagem global de independência e militância que são verdadeiramente refrescantes nesta era sobrepovoada de imagens e cibernismos gráficos e excessos visuais. Mais ainda, e retomando uma tradição que se vai tornando cada vez mais rara (se é que não é caso único nestes tempos que correm), o disco vem acompanhado da referida fanzine, policopiada (como uma verdadeira fanzine se quer!!!), onde se podem encontrar textos/poemas/letras não só dos temas que compõem este trabalho mas, também, outros (quisá de outras composições) que melhor permitem o enquadramento do universo político-sonoro da realidade em que se movimentam. Aqui, extravazam o seu universo pessoal tornado colectivo no concretizar do projecto, incluindo criações de outros autores/poetas/pensadores que se movem noutros universos afins e paralelos (relevo para Augusto dos Anjos – pois…. por cá andamos demasiado perdidos e baralhados com a Inconfidência Mineira para sabermos quem é esse ilustre desconhecido… – bem como para os Legião Urbana, Fernando Pessoa, etc., etc.), além de informações referentes à banda e de desenhos/ilustrações (que, mais uma vez, não se limitam apenas aos elementos da banda) que em tudo contribuem para tornar mais vivo o quando por onde se movem as palavras e se suspiram os pensamentos… Mas passemos ao registo propriamente dito. Em formato EP, apresenta 5 faixas que criam um todo coerente quer a nìvel lírico quer a nível sonoro. Movendo-se por entre sonoridades que remetem à estética do Pós-Punk, pincelam as suas composições com cores sóbrias mas plenas de tonalidades frias (daí que a escolha do nome Álgida para o colectivo faça todo o sentido) mas intensas, ao mesmo tempo que perfilham o romantismo do inalcansável, a saudade do impossível e a sombriedade (por vezes lúgubre) do desespero existencial. Se uns Joy Division (entre outros) poderão aparecer como referência sonoro-estética, as composições primam pela originalidade, bem como pelo bom gosto dos arranjos, distanciando-se de lugares comuns que, muitas vezes, são recorrentes em projectos de âmbito similar. Da desilusão analisada com um distanciamento que a racionaliza e torna aceitável a resignação (ao mesmo tempo que não se desacredita a utopia da beleza e o sonho de melhores dias), que se vive em “Flores do Mundo” (tema que abre o disco), até ao conformismo com o Destino gélido tecido pelas Parcas, que nos força a procurar sentido num materialismo entorpecedor, gritado n'”A Palavra” (tema que o encerra), percorrem-se caminhos pelo lado obscuro da Alma, indaga-se sobe o cinismo de deuses de humor doentio, que criam o mal apenas para torturar os seus criandos, no eufemismo da angústia do “livre-arbítrio”, em “Tiresia”, caminha-se pelo fio de uma dualidade maniqueísta de escolhas impostas pelos (in)sucessos vividos, onde que qualquer opção se apresenta como tormenta fatal (“Vazio”), e vive-se intensamente um desinteresse pela fatalidade, ao mesmo tempo que se espera o milagre que nos tire do torpor e queime o sangue com vida nova (“Frio”)… Em resumo, um disco que queima como só o gelo o faz, que não deixa o ouvinte indiferente (ou se gosta ou não! Não há meio termo!) e que, pese embora a soturnidade, é inebriante, viciante e exala uma energia que só a adrenalina de quem tentou rasgar os limites (“Break on through to the other side”…) pode extrapolar para composições rudes mas belas na sua simplicidade crua e directa, sem meias palavras!… Uma auspiciosa estréia que faz ansiar por um longa duração!

Bah! Chorei quando li isso… tem coisas que nem eu não tinha concluído sobre nós mesmos… Um tardio agradecimento a Paulo Martins da ótima ARCHÉTYPO 120…

Por Anderson – baixista da Álgida